China responde à ameaças do Google. Diz que Internet no país é "aberta".















A porta-voz do ministério do interior chinês, Jiang Yu, respondeu hoje às ameaças de encerramento das atividades do Google na china (Google.cn). As ameaças ocorreram após os ataques ao Google que buscavam invadir contas de e-mail de ativistas pelos direitos humanos na China (leia o pronunciamento do Google em português).

Jiang Yu insistiu que a Internet na China é aberta, e que o governo do país encoraja o desenvolvimento da Internet. A porta-voz, em resposta a jornalista, afirmou que, assim como todos os outros países, a China administra a Internet segundo suas leis, e que o país condena qualquer forma de hackeamento (invasão virtual com objetivo malicioso), como foram os ataques ao gigante da Internet atribuídos a forças oficiais chinesas.

O pronunciamento re-afirmou que serão permitidos os sites que permanecerem no âmbito da lei chinesa; mesma lei que forçava o Google.cn a omitir resultados, como, por exemplo, os resultados obtidos por uma busca de imagens sobre "Tiananmen" (praça da paz celestial), que antes da derrubada da censura mostrava apenas imagens positivas e turísticas, mas que agora mostram imagens do massacre ocorrido no local.

O Google representa em torno de 30% do mercado de buscadores na China, sendo que o líder no país é o site Baidu.cn; a significância, portanto, do encerramento das atividades da empresa ocidental no país seriam, embora consideráveis, muito menores do que poderia se esperar da maioria dos países ocidentais.

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